Enquanto um treinador não chegar ao River e comandar o time rumo ao acesso para a Série C do Brasileirão, a sombra do técnico Flávio Araújo rondará o poleiro do Galo.

Waldemar Lemos parecia ser esse substituto, mas seu trabalho foi interrompido de forma tão surpreendente quanto o seu tom alterado depois do jogo contra o Piauí, na quarta-feira. Até então, era um poço de paciência, pelo menos com a imprensa.

                                          Foto: Raoni Barbosa/Arquivo/Cidade Verde

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                                    Flávio Araújo e o presidente Elizeu Aguiar, em 2015

Waldemar Lemos parecia ser esse substituto, mas seu trabalho foi interrompido de forma tão surpreendente quanto o seu tom alterado depois do jogo contra o Piauí, na quarta-feira. Até então, era um poço de paciência, pelo menos com a imprensa.

Foi surpreendente ouvir Waldemar fugir do seu tom normal naquele dia. Assim como surpreende o River demitir o treinador por um único episódio do gênero – que, pelo visto, deve ter sido mesmo devastador para provocar a saída do técnico.

A tranquilidade no trabalho tricolor agora dá lugar, de novo, à incerteza, no comando técnico. E a apreensão do torcedor riverino é porque o filme de terror do ano passado teve as trocas de treinador entre suas cenas.

Zé Teodoro veio, não encaixou o time e deu lugar ao auxiliar Capitão, que não tirou o River da zona de rebaixamento e foi substituído por Vica, que não teve mais tempo para salvar o Galo do atoleiro.

Todos eles viveram à sombra de Flávio Araújo, técnico vice-campeão da Série D de 2015 com o River, que não renovou em 2016 para assumir o desafio de tirar o Fortaleza da Série C.

Por sinal, o filme do treinador cearense no ano passado também não teve final feliz. Demitido antes da terceirona começar, o técnico passou pelo Mogi Mirim (SP) já em queda no Campeonato Paulista. Depois foi ao Cuiabá na Série C e pediu as contas sem sair da zona da degola. Voltou ao Sampaio Corrêa como salvador da pátria, mas o tricolor maranhense foi rebaixado da Série B.

Nas redes sociais, alguns tricolores já pedem a volta de Flávio Araújo, que estava sem clube até recentemente. O empecilho para que isso aconteça é que o “Rei do Acesso” só costuma fechar contrato levando toda a sua comissão, o que forçaria o River a desmanchar pelo menos parte da equipe técnica que tanto empenhou para manter, mesmo com a saída de Waldemar Lemos.

Outro problema é a demissão recente de técnicos de grandes clubes, como o Náutico (PE), que poderiam ser o destino de Flávio Aráujo – como também poderiam ser o destino de Waldemar Lemos.

O certo é que a sombra de Flávio Araújo agora encobre o poleiro do Galo. Enquanto a diretoria não anunciar o substituto de Waldemar Lemos, o nome do treinador será sempre lembrado pelo feito histórico no futebol piauiense. A decisão do clube não pode ser assodada. Mas quanto mais ela demorar, mais pressão e especulação vai surgir.

Luiz Miguel prepara 4 de Julho para jogo difícil contra o Altos: ‘candidato ao título’

O 4 de Julho ganhou um novo ânimo ao vencer o Parnahyba por 1 a 0, fora de casa, no último sábado. Mas o jogo deste fim de semana será um novo desafio para o time de Piripiri. Receber o Altos na Arena Ytacoatiara, às 20h deste sábado (18), é uma parada dura para o time do técnico português Luiz Miguel de Oliveira.

– A gente tinha perdido três pontos dentro de casa, tínhamos de recuperar esses três pontos se quisesse se classificar. Deu uma aliviada na pressão que o grupo estava sentindo. Mas a gente sabe que agora é um jogo muito difícil com Altos, que é candidato ao título. 

O treinador veio a Teresina na quarta-feira para acompanhar a vitória do River sobre o Piauí por 2 a 0, mas já de olho no confronto de sábado. Por sinal, viu a partida ao lado do técnico do próximo adversário, Francisco Diá, com quem afirma manter uma relação amistosa há bastante tempo.

Amigos fora de campo, na hora do jogo a história é outra. E enquanto Altos lutará pelo primeiro título estadual, o 4 de Julho chega com pretensões mais modestas.

– Nós voltamos agora da 2º Divisão e estamos fazendo um trabalho de formiga, ponto a ponto, e vamos tentar fazer o melhor jogo possível, respeitando o Altos e também nos respeitando a nós próprios, tentando sair de lá com a vitória. Mas sabemos que é difícil.

O 4 de Julho ganhou um novo ânimo ao vencer o Parnahyba por 1 a 0, fora de casa, no último sábado. Mas o jogo deste fim de semana será um novo desafio para o time de Piripiri. Receber o Altos na Arena Ytacoatiara, às 20h deste sábado (18), é uma parada dura para o time do técnico português Luiz Miguel de Oliveira.

– A gente tinha perdido três pontos dentro de casa, tínhamos de recuperar esses três pontos se quisesse se classificar. Deu uma aliviada na pressão que o grupo estava sentindo. Mas a gente sabe que agora é um jogo muito difícil com Altos, que é candidato ao título. 

O treinador veio a Teresina na quarta-feira para acompanhar a vitória do River sobre o Piauí por 2 a 0, mas já de olho no confronto de sábado. Por sinal, viu a partida ao lado do técnico do próximo adversário, Francisco Diá, com quem afirma manter uma relação amistosa há bastante tempo.

Amigos fora de campo, na hora do jogo a história é outra. E enquanto Altos lutará pelo primeiro título estadual, o 4 de Julho chega com pretensões mais modestas.

– Nós voltamos agora da 2º Divisão e estamos fazendo um trabalho de formiga, ponto a ponto, e vamos tentar fazer o melhor jogo possível, respeitando o Altos e também nos respeitando a nós próprios, tentando sair de lá com a vitória. Mas sabemos que é difícil. 

                                                                      Fábio Lima/Cidade Verde

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Fonte: Cidadeverde / Na Esportiva por Fábio Lima

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