Os candidatos à presidência da OAB-PI entraram em confronto de ideias e propostas durante o debate transmitido ao vivo pela TV Cidade Verde, Rádio e portal nesta quinta-feira (22).

Georgia Nunes, Celso Barros, Carlos Henrique e Lucas Villa discutiram a presença feminina na gestão, a omissão de lutas pelos direitos do cidadão, o modelo e a transparência de gestão, a criminalização da advocacia, o incentivo ao jovens advogado, gestão independente e os empréstimos financeiros e uso do FIDA.  Os vídeos do segundo e do terceiro bloco estão disponíveis nesta matéria e no CV Play.

O candidato Celso Barros foi o primeiro a perguntar no segundo bloco. Ele escolheu Georgia Nunes e questionou sobre a presença da participação da mulher na gestão da OAB.

“De fato, em março do presente ano, nós lançamos um movimento no Piauí que ganhou cenário nacional, o Iguala OAB, prega justamente a igualdade na gestão, a equidade entre homens e mulheres compartilhando juntos a gestão da OAB. A OAB que tanto prega a participação feminina na política, nos espaços de poder, também precisa dar exemplo. Infelizmente, somente a nossa chapa respeita essa equidade, essa representação efetiva das mulheres. Nós não temos promessas eleitoreiras para as mulheres, na nossa chapa as mulheres terão poder de decisão”, respondeu Georgia.

Na sequência, Lucas Villa questionou ao Celso Barros o que ele fez pela jovem advocacia no Piauí. Barros declarou que possui uma filha advogada, que defende concurso público e o mercado de trabalho.

Georgia Nunes questionou Carlos Henrique  sobre a omissão da OAB com relação a situação da Maternidade Dona Evangelina Rosa, que sofre com a superlotação, e o fechamento da varas de trabalho de Uruçuí e Valença.

Carlos Henrique declarou que “a Ordem deixou muito a desejar”. Ele relatou que a OAB-PI não fez uma petição e não tomou nenhuma postura sobre a situação. Na oportunidade, Carlos relatou a expectativa de criar novas varas, principalmente no Sul do Estado, e defendeu uma OAB Independente, sem se submeter ao governo do Estado ou prefeituras.

Dando continuidade ao bloco, Carlos Henrique perguntou ao Lucas Villa se sua chapa era “realmente aberta”, como propõe.  Ao responder que sim, Lucas Villa disse que ela “representa um modelo de gestão aberta”. No entanto, Carlos Henrique rebateu que não e ela mais parece uma “dança de cadeiras”. Ao ouvir isso, Villa declarou que Carlos chegou a ser convidado para participar de debates, mas optou por não fazer isso.

No terceiro bloco os candidatos, Carlos Henrique questionou Georgia Nunes se sua chapa será mesmo independente como ela defende, pois “a conta um dia precisará ser paga”.  Georgia respondeu que a sua campanha está sendo custada pelos honorários dos próprios advogados apoiadores. Além disso, afirmou que, mesmo sendo advogada eleitoral, sabe distinguir suas relações pessoais das profissionais.

 Nesta rodada, Carlos Henrique foi questionado por Celso Barros sobre suas propostas para a jovem advocacia.

“Temos projetos para todos os segmentos, implementar escritórios modelos e revitalizar o curso de iniciação a advocacia”, dentre outros pontos.  Celso Barros também relatou que a jovem advocacia merece “toda a atenção”. Por isso, é necessário fomentar o mercado de trabalho e oferecer centros de estudos para os que optam por concurso público.

Carlos Barros acrescentou que sua gestão irá reforçar a ética e flexibilizar a participação de jovens advogados dentro da comissões da Ordem.

Lucas Villa questionou Georgia Nunes sobre a aplicação dos recursos do Fundo de Integração e Desenvolvimento (FIDA).

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Carlienne Carpaso
Fonte e fotos: Cidadeverde.com

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