Cunha estava afastado do comando da Câmara e do mandato de deputado federal desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No início da tarde desta quinta (7), ele concedeu um pronunciamento no salão nobre da Câmara na qual comunicou sua renúncia da presidência da Casa.
A decisão foi oficializada em uma carta que será encaminhada a Waldir Maranhão, que ocupa a presidência interinamente a presidência da Câmara desde que Cunha foi afastado do Legislativo.
Pelo regimento interno da Casa, a carta de renúncia precisará ser lida em plenário e depois publicada no “Diário Oficial da Câmara” para que entre em vigor.
A partir da publicação da renúncia, começará a contar o prazo para a realização de eleição para um mandato tampão até fevereiro. Neste prazo, serão levadas em conta tanto as sessões de votação quanto as de debate, desde que haja quórum de 51 deputados.
Waldir Maranhão não precisa, porém, aguardar o fim desse prazo para realizar a eleição. Ele poderá chamar o pleito a qualquer momento a partir da oficialização da renúncia.
Fonte e imagem: G1