O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, garantiu em entrevista exclusiva à TV Cidade Verde que combaterá a política do “coitadismo”, falou sobre a polêmica do WhatsApp e destacou projetos para o Piauí, caso seja eleito no próximo domingo, dia 28.

A entrevista foi concedida do seu apartamento no Rio de Janeiro ao jornalista Joelson Giordani. Desde o atentado, o candidato do PSL suspendeu agenda de rua e de forma limitada recebe imprensa e autoridades políticas.

Preconceito

Para Jair Bolsonaro, as políticas afirmativas que batizou de “coitadismo” reafirmam o preconceito.

“…estão se moldando o caráter. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do Nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso”, disse Bolsonaro em entrevista veiculada nesta terça-feira (23), no Jornal do Piauí.

O candidato condenou também as políticas de cotas e disse que é uma maneira de dividir a sociedade.

“Não devemos ter classe social por questões de cor de pele, por opção sexual. Somos todos iguais perante a lei”, disse.

O atentado

Bolsonaro contou na entrevista com o Joelson Giordani que o atentado mudou sua rotina de vida e comparou com a do juiz Sérgio Moro por não pode sair de casa livremente, mas considerou a missão uma “causa justa”.

Ele disse ainda que durante a campanha temia um ato de violência. “…Essa possibilidade já estava no nosso radar, um ato de violência, uma pedrada, mas não uma facada”.

Polêmica WhatsApp

Bolsonaro atacou o jornal Folha de São Paulo e disse que é uma matéria “plantada” e negou as acusações de que sua campanha fez disparo em massa no WhatsApp contra o candidato do PT, Fernando Haddad.

“Não tenho qualquer contato com empresário e nunca pedi para ninguém fazer isso”, disse. Ele garantiu que nunca fez um impulsionamento anti-PT na sua rede social.

“Para derrotar o PT não precisa de fake news. Você derrota o PT com verdades”.

Relação com o governador Wellington Dias

O candidato negou que fará perseguição ao governador Wellington Dias (PT).

“Não podemos prejudicar o povo do Piauí, qualquer estado que seja, porque tem um governador que não se alinhe ideologicamente  conosco. Vamos tratar todos os estados de forma republicana”.

Projetos para o Piauí

Na entrevista, o candidato garantiu que vai trabalhar para alavancar o Agronegócio no Piauí e levar segurança jurídica ao campo. Bolsonaro também se comprometeu em ajudar o turismo do estado e a construção do Porto.

Sobre o MST, o candidato deixou claro que vai trata-lo como ação de terrorismo.

“Ações do MST serão tipificadas como terrorismo. Esse pessoal não pode continuar levando terror ao campo e ficar imune em nome do movimento social”.

Por Yala Sena
Fonte: Cidadeverde.com 

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