BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Ao menos 643 pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (24) em uma operação deflagrada pela Polícia Civil e Ministério da Segurança Pública contra autores de feminicídio e homicídios.

As prisões ocorreram em 17 estados. Novos mandados de prisão contra autores desses crimes ainda estão sendo cumpridos em todo o país. A expectativa é que o número de prisões ultrapasse mil até o fim do dia.

Ao todo, 4.983 policiais participam da operação, chamada de Cronos, em referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime.

O número total de mandados não foi divulgado. Questionada, a pasta também não informou quantos casos são de feminicídio e quantos de homicídio.

Segundo Emerson Wendt, presidente do Conselho Nacional dos Chefes das Polícias Civis, os mandados incluem resultados de novas investigações sobre esses crimes e aqueles em que houve sentenças condenatórias, mas cujo autor estava foragido.

No DF, um dos presos estava foragido há 22 anos. Também são realizadas prisões de pessoas que descumpriram medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha, informa. Além dos 643 adultos presos, também foram apreendidos 61 adolescentes. Policiais também encontraram 32 armas.

Novo balanço sobre a operação deve ser divulgado até o fim do dia. De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a operação tem sido planejada desde julho, mesmo mês em que houve morte da advogada Tatiane Spitzner, 29, no Paraná. O marido dela, Luís Felipe Manvailer, 29, é suspeito de tê-la jogado da sacada do prédio onde moravam.

Questionado sobre os motivos da operação, o ministro diz que a medida faz parte do Susp (Sistema Nacional de Segurança Pública), criado neste ano e que prevê operações concentradas.

Fonte: Cidadeverde.com por (FOLHAPRESS) BRASÍLIA, DF 

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